SAÚDE - AVC - CONTROLAR HÁBITOS DE VIDA E PRESSÃO ARTERIAL PREVINE AVC

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Um especialista informou que fatores podem desencadear um acidente vascular cerebral. Os médicos dizem que a pressão alta pode ser o primeiro passo para um AVC. Muita gente, infelizmente não tem se cuidado. Ao todo, 30 milhões de brasileiros sofrem com pressão alta. Com o tempo, essa doença, a que mais mata no país, pode provocar um infarto ou um AVC, como o que atingiu o técnico do Vasco.
O acidente vascular cerebral que atingiu o técnico Ricardo Gomes é o mais grave e menos comum: o hemorrágico. Ele representa de 10% a 20% dos casos, de acordo com os médicos. O vaso que leva o sangue para o cérebro se rompe e o sangue se espalha, formando um hematoma.
Os sinais do AVC hemorrágico aparecem de uma hora para a outra. Os sintomas mais comuns são: boca torta, dormência em alguma parte do corpo, visão dupla, fala enrolada e a força de um lado do corpo também diminuída.

“Algumas vezes o paciente tem esse sintoma e melhora depois de 30 minutos até duas horas. Mesmo assim, ele deve ser levado imediatamente ao serviço médico de assistência mais rapidamente possível”, explicou o médico especialista em AVC, Robson Santinato.

O técnico Ricardo Gomes estava no campo quando começou a ter sintomas de um derrame cerebral. Uma ambulância foi chamada e ele saiu carregado. A pressão arterial do técnico estava muito alta (19 por 12) no momento em que ele estava sendo examinado no centro médico do estádio.
Segundo os médicos, a hipertensão é uma doença que atinge 30 milhões de brasileiros e uma das principais causas do AVC. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 10% dos pacientes controlam a pressão de maneira correta.

“Na grande maioria das vezes, os pacientes são hipertensos de moderado a grave e têm hipertensão há algum tempo não controlada. Ao longo do tempo, essa pressão aumentada e não controlada leva ao estresse da parede do vaso, que sofre uma dilatação e fica frágil. Um momento desses, com pressão muito alta, o vaso rompe e o sangue cai dentro do tecido cerebral. Aí vai formar um hematoma dentro do cérebro”, explica o médico especialista em AVC, Robson Santinato.

O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil. Só nos seis primeiros meses de 2011, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 84 mil internações.

“Nos pacientes que são atendidos rapidamente há muita chance de cura, até muitas vezes com poucos déficits e poucas sequelas. Um controle regular da pressão, com hábitos de vida saudáveis, controle da dieta, controle do peso, atividade física regular e, principalmente e se necessário, o uso da medicação com regularidade são fundamentais. O não controle adequado é quase certeza de que o paciente, em algum momento, vai ter um novo sangramento”, disse o neurologista Roberto Carneiro de Oliveira.

Esta não foi a primeira vez que Ricardo Gomes sofreu um derrame. O outro aconteceu há um ano e meio, quando ele treinava o São Paulo, e não deixou sequelas.

SAÚDE - FIM DA DENGUE - FALTA POUCO PARA O MOSQUITO AEDES AEGYPTY NÃO TRANSMITIR MAIS




Uma pesquisa realizada na Austrália, pela Universidade de Queensland, desenvolveu uma nova técnica que pode revolucionar o combate ao mosquito da dengue e sua transmissão. Os cientistas descobriram que uma bactéria chamada Wolbachia pipientis pode impedir que o mosquito Aedes aegypty adquira o vírus responsável pela dengue, desta forma ele passa a não transmitir mais a doença quando pica o ser humano.
Essa bactéria é transmitida de mãe para filho, então os pesquisadores infectaram os ovos do mosquito em laboratório e em médio ou longo prazo, a bactéria se espalhará a toda a população de mosquitos. A ideia dos cientistas é espalhar os mosquitos que possuem a bactéria na natureza para que eles repassem aos demais, freando assim a transmissão da doença.
Este tipo de mecanismo já havia sido descrito anteriormente em 2009, em uma pesquisa, no entanto os resultados conseguidos com a pesquisa deste ano e que foram publicados nesta quarta-feira (24) trazem novidades importantes, que aperfeiçoaram as técnicas de combate a dengue.
Segundo pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, que participaram da pesquisa australiana, os estudos foram feitos com subtipos diferentes da bactéria. No primeiro trabalho foi atingido o resultado esperado, que era barrar a transmissão do vírus da dengue nos mosquitos. Mas, os insetos passaram a apresentar problemas em suas funções, logo seria impossível soltá-los na natureza. Na segunda tentativa, os resultados foram bons e os mosquitos ainda ficaram saudáveis e os mosquitos foram soltos no meio ambiente e conseguiram retransmitir a bactéria para os demais insetos e conseguiram frear o contagio pela dengue.



FALA DOUTOR - SAÚDE - CÂNCER DE MAMA EM HOMENS ????




Duvida do nosso leitor Rubens Ribeiro de Iguaba Grande que nos enviou por email a pergunta:
Homem também tem câncer de mama?
Tem sim. Poucas pessoas sabem, mas, assim como as mulheres, os homens também desenvolvem o tumor de mama, embora a incidência da doença ainda seja considerada baixa (1% dos cânceres malignos), mas, vem aumentando. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer, órgão ligado ao Ministério da Saúde, é de que, a cada ano, surjam 250 casos novos em todo Brasil.
Segundo a presidente da ONG Mama Amiga Andreia Temponi, geralmente, este tipo de câncer acomete o homem em idade mais avançada, sendo mais frequente na faixa etária de 50 e 60 anos, e representa apenas 0.6% de todos os outros tipos de câncer que atingem o homem.
Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos, a incidência de tumores de mama no sexo masculino passou de 0.86 para 1.08 em cada cem mil.
Os cientistas mergulharam sua atenção nos 2.524 casos de câncer de mama nos homens e 380. 856 nas mulheres, todos diagnosticados durante esse período. Comparando as informações, constataram que, nos homens, a doença vem sendo diagnosticada mais tarde que nas mulheres – aproximadamente aos 67 anos, contra 60 no sexo feminino.
A estimativa do Instituto Nacional do Câncer, órgão ligado ao Ministério da Saúde, é de que surjam cerca de 250 casos novos em todo Brasil, a cada ano.
Baseado nos números de 2002, o Pará registrou o maior índice em toda a América Latina, mas hoje essa concentração está no Sul, à frente de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Os índices de cura estão diretamente relacionados ao diagnóstico, ou seja, as chances crescem à medida que o tumor é descoberto precocemente. Quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico. Como na mulher, os índices de cura para o diagnóstico precoce são de 80% a 90%. Se descoberto tardiamente, o índice cai brutalmente: de 10% a 20% dos casos.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de nódulo indolor na região da aréola, onde o tecido mamário se concentra, podendo provocar coceira e irritação.
Junto com o aparecimento do nódulo é comum haver queixas de descarga mamilar e sinais de disseminação local, como retração do mamilo e ulcerações.
Geralmente, atinge uma única mama.
Dicas
A incidência é maior em homens acima dos 35 anos, mas o risco aumenta com o avanço da idade. A presença de ginecomastia (aumento da glândula mamária no homem) como fator predisponente para o desenvolvimento do carcinoma, não está comprovada, se bem que o início e o crescimento das células tumorais devam partir desse aumento da glândula.
Os fatores hereditários não teriam a relevância observada na mulher, embora haja alguns casos esporádicos de paciente cujo pai também contraiu a doença.
A exemplo do que já se descobriu no caso do câncer na mulher, no homem também está ligado à obesidade, ao alto consumo de gordura animal e carne vermelha. Mas pode estar relacionado ainda com a questão hormonal, já que células gordurosas produzem estrogênio em ambos os sexos.
Estilo de vida e meio-ambiente também estão sendo alvo de novos estudos.
Nos Estados Unidos, o câncer de mama tem sido mais frequente em negros. Em cada um milhão, 14 tiveram a doença. Essa relação cai para oito no caso dos brancos.
Outros estudos também atestam que a incidência é grande entre os judeus europeus ou seus descendentes.
O diagnóstico do câncer de mama em homens, assim como o tratamento, é muito semelhante ao realizado em mulheres. As formas mais eficazes para detecção precoce são o auto-exame mensal das mamas, o exame clínico (a partir dos 40 anos) e a mamografia (em caso de suspeita). A média de idade do câncer masculino é superior em relação ao da mulher, ou seja, 61,8 anos.