CUIDADO COM A SAÚDE NO COMPUTADOR.

TRABALHO MUITAS HORAS NA FRENTE DO COMPUTADOR.O QUE PODE PREJUDICAR EM MINHA SAÚDE?
Onofre José - Iguaba Grande


Saiba como evitar problemas decorrentes de várias horas de uso
Dores de cabeça, ressecamento, olhos irritados, lacrimejamento e visão embaçada são alguns sintomas de quem passa mais de duas horas em frente ao monitor. Conhecido também como Síndrome de Visão do Usuário de Computador, o usuário precisa estar atento a alguns cuidados para poder evitar problemas futuros.

De acordo com um levantamento da Fundação Getúlio Vargas aponta que no Brasil tem cerca de 24 milhões de usuários de computador.

A oftalmologista Carmem Campos Fernandes orienta para deixar sempre o monitor na altura da visão, ou seja, não forçando a vista para cima nem para baixo. E ter intervalos durante o uso dos computadores.

Síndrome de Visão do Usuário

A CVS ( Computer Vision Syndrome), ou Síndrome da Visão do Computador, pode afetar qualquer pessoa que, com muita frequência, passa mais de duas horas diante do computador, sem pausa. Podendo gerar nessas pessoas o ressecamento dos olhos, miopia transitória, entre outros.

Causas

Os monitores são constituídos de pixels (pontos micros), nos quais o olho não consegue foco. Para manter a imagem mais definida, o usuário de computador tem que "focar e refocar". O que gera a tensão dos músculos do olho. Associado a isso está a diminuição de piscadas na frente do computador, chegando a ser quatro vezes menor que em situações normais. levando em consideração que as piscadas têm a função de lubrificar os olhos, a visão fica mais ressecada. outros fatores podem agravar o ressecamento dos olhos como, por exemplo, o ar-condicionado que diminui a umidade do ar. Nos casos mais graves de Síndrome da Visão do Computador, associado à fatores como reumatismo ou disfunção hormonal, o problema tende a se agravar, havendo o risco de uma ceratoconjutivite seca, uma úlcera ou até uma perfuração da córnea.

Prevenção

A cada hora de trabalho no computador, descanse ao menos 10 minutos minutos. de preferência olhando para o horizonte para mudar o foco.

Utilize o computador em ambientes iluminados, porém evite reflexos de janelas diretos na tela.

Pisque mais, mesmo que voluntariamente, para lubrificar os olhos.

Se o monitor for crt, use-o na freqüência mais alta possível, em hertz. já monitores lcd, não há essa necessidade.

Evite a utilização de luzes apontadas direto para os olhos como luminárias de mesa. isso pode causar ofuscamento.

Tome cuidado com a utilização de computador em áreas com muito vento ou ar-condicionado muito forte. tais fatores contribuem para o ressecamento dos olhos.

Busque deixar o monitor sempre limpo. por causa da estática, é grande o acúmulo de pó na tela, o que piora a imagem.

Se o ressecamento for muito acentuado, procure um médico e peça a sugestão de um colírio.

Deixe o monitor a uma distância de 50 a 65 centímetros dos olhos. a inclinação da tela deve variar de 10º a 20º.

Nunca fique com o monitor acima do nível dos olhos. além de forçar mais músculos, essa posição exige que a fenda palpebral fique mais aberta, agravando o ressecamento.

Óculos especiais são recomendados para pessoas de idade que estiverem fazendo algum tipo de leitura no computador, pois eles podem não obter foco no vídeo, que costuma estar a uma distância maior dos olhos.

A miopia do computador

Ficar durante muito tempo na frente do pc, além de provocar o ressecamento pode causar a chamada miopia transitória. esse problema afeta principalmente as crianças pois elas possuem um cristalino mais flexível, capaz de se acomodar facilmente em diferentes posições. Após permanecer mais de duas horas seguidas olhando para a tela do computador ou para o videogame, os olhos ficam acomodados para a visão de objetos pertos, dificultando o foco de longa distância.

Resposta do Doutor Werner Abreu da Hosp.de Olhos do Rio

GRIPE SUÍNA NA VOLTA ÀS AULAS

AS MÃES ESTÃO PREOCUPADAS COM A GRIPE SUÍNA NA VOLTA ÀS AULAS.O QUE FAZER?
Mães preocupadas com a gripe suína - Região dos Lagos

Escolas públicas mais de 11 milhões de crianças vão lotar salas de aula, ônibus escolares. As mães estão com medo da nova gripe.

Bebedouro.Como se prevenir?

“Esta medida é uma medida simples e bastante interessante, você usar o copo descartável e não ir diretamente com a sua boca no bebedouro. Se fosse com a boca diretamente lá, você pode estar contaminando o bocal do bebedouro e com isto o próximo pode se contaminar”, disse a infectologista do Hospital Emílio Ribas e da Pro-Matre, Rosana Richtmann.

Na sala de aula, cada aluno tem como vizinho um lugar vazio. “Todo mundo junto, fica todo mundo conversando. Agora é separado, não pode”, disse o estudante Vitor Alexandre Dias, de 14 anos.

Tem carteira sobrando porque a turma foi dividida. Um jeito de tentar evitar a transmissão da nova gripe. “Tem umas amigas, uns amigos meus lá na outra sala, só dá pra falar agora na hora do intervalo”, disse Luiza Mesquita, de 14 anos.

Na hora do lanche, esse calor humano pode ser uma fria. “Vocês sabem qual seria a distância que vocês teriam que manter um do outro pra não ter a transmissão direta do vírus? O vírus é um vírus pesado, não é um vírus que fica em suspensão no ar, então se você mantiver um metro de distância é o suficiente pra evitar este tipo de transmissão”, disse a infectologista Rosana.

Mas como eles não ficam longe um do outro por muito tempo, as escolas mandam abrir as janelas, ligar os ventiladores. E cada um com o seu lanche.

“Nós estamos vendo aqui que eles estão compartilhando o saco de batata e não sabemos se ele lavou as mãos. Se ele não fez isto e ele estiver com a mão contaminada, ele contamina o saco e o próximo que vem está se contaminando”, explicou a infectologista pedindo que não compartilhem alimentos.

Nem o dinheiro deve passar de mão em mão. Na cantina, a conta deve ficar pendurada. Os pais pagam depois. “Isto é muito bom, a medida é simples, é interessante, porque você vê que o dinheiro é uma coisa que vai nas mãos. Tudo que circula nas mãos das pessoas é ruim”, disse a médica.

Maçanetas, torneiras, tudo em que se põe a mão pode ser um ponto de contágio. Por isso, é essencial limpar as mãos. “Você não precisa necessariamente ir até a pia, passar água e sabão, o álcool gel é plenamente confiável”, disse Rosana.

Em outra escola, antes que os filhos voltem, as mães foram para a sala de aula aprender. “O transporte coletivo escolar, as crianças irem e voltarem de van, isto aumenta o contágio, precisa usar máscara?”, pergunta uma mãe.

“Na verdade, na maioria das vezes este trajeto é um trajeto que não é muito longo, ventila um pouco, porque cada vez que entra uma criança na van, abre a porta e ventila. Então, nós não recomendamos que use máscara. O mesmo vale para o transporte público, ônibus, metrô e outras situações”, explica a virologista da Unifesp Nancy Bellei.

“Estas medidas de ambiente ventilado, e a higienização das mãos é o suficiente pra ter um transporte seguro”, diz a doutora Rosana.

“Quando eu, como mãe, vou perceber se o meu filho está com uma gripe ou resfriado comum ou se é uma coisa mais complicada que eu tenho que levar ao médico?”, pergunta uma mãe.

“A gripe é mais intensa. A criança fica quente. Qualquer dúvida, você toma a temperatura”, explica Nancy.

Antes de sair de casa, um alerta! “Quando tem febre, pra gente evitar o contágio, a gente não manda pra escola. Cerca de 90% das crianças e dos adultos que estão com a nova gripe têm febre, então isto é um fator importante pra gente desconfiar”, diz Nancy.

“Em um quadro assim, se eu medicar meu filho antes com algum medicamento já conhecido, vai interferir alguma coisa se ele estiver com a gripe?”, indaga outra mãe.

“Olha, não tem problema usar os sintomáticos que algum dia o pediatra prescreveu. Mas você tem que ficar atenta, depois que passou a febre, voltou a febre, a criança ficou caidinha de novo? Tem que voltar pra avaliar”, indicou Nancy.

“Doutora Nancy, a chegada da primavera e do verão vai melhorar a propagação do vírus?”, questiona uma mãe.

“É, a gente espera que sim. Quando a temperatura esquenta um pouco, diminui a transmissão do vírus. E também, como a gente já teve uma grande parte da população afetada, tende a diminuir a curva do número de novos casos”, respondeu Nancy.

“Nós já estamos diminuindo a cada semana, nós vamos ter um número menor de casos e eu diria que é razoável que em seis a oito semanas a epidemia acabe”, acredita o epidemiologista da Universidade de São Paulo (USP), Marcelo Burattini.

Alguns estudos já sugerem que o H1N1 está sofrendo mutações e ficando menos perigoso, um mecanismo natural para que vírus não se autodestruam.

“Não é uma vantagem pra ele matar, do ponto de vista biológico, o vírus está interessado em reproduzir cópias dele mesmo”, disse o epidemiologista Eduardo Massad, da USP.

E atenção!

Outra coisa importante, evite usar toalha de pano, pois ela fica úmida e isso favorece o crescimento de bactérias e vírus”, indicou a doutora Rosana.


COPIAR A MATÉRIA E DEIXAR NA GELADEIRA SERIA IDEAL PARA NÃO ESQUECER AS EXPLICAÇÕES